Ao longo da minha jornada de vida, já perdi pessoas importantes para mim, animais de estimação, assim como coisas matérias.
Quando perdemos algumas coisas que amamos, temos uma trava de não querer viver, continuar em frente.
Passei pela maior perda da minha vida, do irmão que foi assassinado aos 10 anos de idade, fiquei muito mal durante um bom tempo, pois foi um primeiro baque de uma perda que senti.
Fato é, se você tiver esse hábito de perder alguma coisa e não se desprender da perda, vai viver uma vida de dor, medo, fracasso, tristeza e decepção.
Perder, faz parte de todo processo, não temos como evitar algumas perdas.
Algumas vezes até podemos atuar de forma paliativa, mas as perdas ocorrerão em algum momento, o maior exemplo foi a pandemia que assolou a humanidade em 2020.
Então, se você perdeu um amigo, um pai, uma mãe, um filho, acredite, eles viveram, muitos anos no tempo de Deus, o tempo de Kairós.
Um estudo aprofundando no livro Sagrado, me fez compreender que cada perda que temos gera duas reflexões, “Porque” e “Tinha que ser assim”.
O “Porque” não traz clareza, apenas reafirma a dor da perda, trazendo milhões de possibilidades que ao final são fazias, sem valor para dar sustentabilidade de viver no “porque”.
Por sua vez, “Tinha que ser assim”, leva ao sentimento de aceitar que tudo que aconteceu foi por um motivo, dando real clareza que é da dor mais profunda que surge a maior energia do ser humano, a energia da vida.
Ou seja, quando você entende que os acontecimentos que ocorrerem te possibilitam compreender, que independente de ter sido ruim, como o assassinato do meu irmão aos 10 anos, que viver ainda será o melhor caminho.
“Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram. (1 Tessalonicenses 4:14)”
“Sabemos que, se for destruída a temporária habitação terrena em que vivemos, temos da parte de Deus um edifício, uma casa eterna nos céus, não construída por mãos humanas. (2 Coríntios 5:1)”